CASAMENTO ALQUÍMICO
Autor emissário: Frater NEO, mentor da gestão educacional Gnóstica SERPENTARIUS 🐉
O “Casamento Alquímico” dá-se pelo princípio draconiano, que reverência este réptil, como a partícula elementar, responsável por ser a partícula que fundamenta todo o universo. Entretanto, os elementos são empregados a figura do Dragão. Representando a força primária, que caracteriza uma potência extremamente Inteligível!
Tudo
começa com o jurássico réptil (como descrevo em meu teorema A Evolução do Réptil), a força elementar
do universo. A gravura do Dragão, também nos trás o propósito científico para o modelo do átomo; a partícula indivisível ao qual compõe o Todo, que reage sobre sua força
elementar. Portanto, o Dragão atômico é intermediador entre o grande e pequeno
mundo. E que iremos sintetizar justamente os elementos do Dragão, que demostra
profundidade em uma Unidade Múltipla Perfeita!
Até os dias de hoje, pouco é mencionado sobre a força dos elementos em sua essência. Nos escritos orientais mais antigos, os elementos eram definidos como "tattwas". Cada tattwa carrega em si mesmo, um aspecto da realidade. Sobre este grande conhecimento secreto dos elementos, foi escrito um dos mais antigos livros da sabedoria esotérica, o Oráculo do Tarô, cuja primeira carta, é o Arcano 1; constituído pelo Mago. Que representa o Ritual do Pentagrama (maior & menor), a força e o domínio do Eu Superior, que é o arquétipo mágico para o Dragão. Que trás a representação do pleno conhecimento, sabedoria e autoridade sobre seus elementos, tomando a postura do O Dragão Alquimista.
Eu costumo enfatizar abundantemente em minhas obras literárias, sobre a estrutura do DNA, que corresponde ao emblema para o Caduceu; símbolo que trás este princípio reptiliano, que compõe a dupla hélice do DNA na formação do código genético, envolto de duas serpentes. Devemos entender que a figura da "serpente" e o "dragão", são sinônimos arquétipos para o mesmo conceito atômico elementar.
Na cultura Celta, o Dragão
era associado à força primordial da natureza, assim, como em diversas
tradições, em que este réptil gigante, era o guardião responsável por proteger
tesouros escondidos.
Este tesouro, ao qual permanece protegido pelo Dragão,
é apenas um indumento que codifica os mistérios ocultos em nosso interior.
Quando nos deparamos com este “Tesouro”, encontramos o significado para este patrimônio
guardado há sete chaves por este Dragão, o metal mais nobre em sintetizar a perfeição, desempenhado pelo Ouro. Para os
alquimistas, todos os metais evoluíam até atingirem o último estado da plenitude do Ouro. Nosso organismo envolve a presença de metais, responsáveis pelo processo metabólico que regulam na produção de energia e o bom funcionamento do corpo humano. E era esta, a pretenciosa proposta da alquimia; converter o chumbo, que é um metal pesado, tóxico e maleável, no Ouro alquímico, que revela a personificação de Seres Terrivelmente Divinos, pela boa condutividade do Ouro a energia elétrica.
O Dragão, não era apenas associado ao guardião que assegura este precioso Ouro
metálico; o símbolo do venerado aspecto do Divino, oculto em nós mesmos; como também, é o Supremo protetor
da Princesa na Torre, que mantém aprisionada a bela Dama, que inspirou na biografia de
Rapunzel.
A esfinge do Mago na alquimia, passa assemelhar o hermafrodita, detendo a forma de um Dragão alado, que representam as “Asas do Mercúrio” transmutado. Caracterizando a sabedoria Divina, incorporando poderes indomáveis da natureza, ou seja, o equilíbrio Espiritual e elementar, contidos em um único Ser.
O mestre da psicologia analítica Carl Jung, descreve o Dragão como: o crescimento equilibrado do Espírito e o forte desejo pela renovação Íntima.
Joseph Campbell, em seu livro “O Poder Do Mito”, também retrata sobre o poder do Dragão alado, ou Serpente, como sendo: a soma entre as forças naturais da Terra e o Espírito.
O Dragão é a expressa manifestação do Eu Superior Ascenso pelo “Casamento Alquímico”. Onde Luz e Sombras formam extraordinárias antíteses que devem ser combinadas perante a harmônica síntese luciferiana. Ao qual identificamos opostos sendo terrivelmente complementos de uma igualdade a partir deste matrimônio hermético. A bela e a fera; sendo os dois pilares Joaquin e Boaz, que representavam a força do Templo (o corpo) de Salomão. O laboratório do Terceiro Logos!
ANIMA E ANIMUS
Um dos aspectos mais importantes que Carl Jung desvendou sobre o inconsciente coletivo, foi à existência de polos: masculino e feminino. Que atuam dentro do inconsciente de cada individuo como Anima e Animus. Dois aspectos opostos, mas que na realidade se complementam. Essa integração na alquimia, corresponde ao “Casamento Alquímico” em relação a divergência unigênita entre os elos. Um destes aspectos são reprimidos dentro do ambiente social. Como por exemplo, existe o conceito entre o senso comum, de que a mulher é o elo emotivo, enquanto o homem é o elo racional. Criou-se toda uma “egregora biológica” dividindo o comportamento civil impostos pela sociedade cultural.
O que o mestre da psicanálise observou através de seus estudos, foi de que existe no interior de cada ser humano, duas energias, masculina e feminina, porém, uma delas está mais reprimida do que a outra, logo, mais inconsciente que a outra. O objetivo do adepto Pontífice de sua natureza com relação a Anima e Animus, está em equilibrar estes aspectos, nos tornando mais completos, mais inteiros e mais conscientes de si mesmo. O “Casamento Alquímico” entre os elos, trata-se de uma transformação interna, que promoverá no equilíbrio externo, atingindo a Auto-Realização.
"Porque reparas no cisco que está no olho do teu irmão e não percebes a trave que esta sobre seus olhos"
(Mateus 7; 3)
É observarmos o que nos incomoda e o que admiramos no outro, com a Consciência de que tudo aquilo, também é parte de nós. Assim, permitimos ver no outro, o que muita das vezes não somos capazes de analisarmos em nós mesmos. Permitindo que o outro, nos ajude a trazer do inconsciente, características que acreditávamos não ter, mas que estão sempre lá em seu potencial. E é ai, que nos encontramos com a integração da autêntica Alquimia Luciferiana, convertendo o velho aspecto do julgo em sentenciar a outrem, no ato de lapidar-se a si mesmo.
Quânticos Fraternos Abraços.
🅒 2022 copyright Frater NEO
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