BAAL - O SUPREMO TOURO DO CÉU

 

BAAL - O SUPREMO TOURO DO CÉU


Baal era o título para o SENHOR que reverenciava vários deuses da antiguidade conservando a característica da força da natureza, fertilidade e a intensa energia sob o estereótipo e apofenia do touro; arquétipo modelo que induz um dos fortes signos da Terra. Uma destas divindades era Moloch, deus dos amonitas cuja raiz semita corresponde a variante para “melech”, que descreve a palavra “rei”, e “malach” que corresponde a “anjo” do hebraico fenício.

Existiam inúmeras deidades que relacionavam-se a identidade de Baal, como o deus Ápis de Memphis, Osíris, Gugalanna, Thor, Moloque, Zeus, e várias outras criaturas míticas que também eram congruentes a constelação de Touro.

A primeira divindade conhecida por exibir feições atribuídas a do touro zodiacal, foi Gugalanna, que teve como consorte Ereshkigal, a deusa da morte e governante do submundo. 

Ereshkigal era apenas uma das várias divindades governantes do submundo na Mesopotâmia, referente a deusa Hécate da mitologia grega.  

A pedido da deusa Inanna, Anu considerado Pai dos deuses sumérios, envia Gugalanna (O Touro do Céu) para obliterar Gilgamesh como também destruir com toda a cidade de Uruk, pelo motivo do herói recusar as investidas de Inanna. O deus Anu acaba atendendo ao pedido de Inanna, e Gugalanna é enviado a Uruk abrindo enormes crateras no chão somente com o seu sopro, matando centenas de pessoas. Gilgamesh sai ao encontro de Gugalanna e com a ajuda de seu amigo Enkidu, conseguem derrota-lo.

No poema “A Descida de Inanna”, a deusa da sexualidade, do amor e do erotismo desce até o submundo para prestar condolências a sua irmã Ereshkigal (irmã gêmea de Enki) após a morte de seu consorte. O Touro do Céu foi identificado como a constelação de Touro, e o mito de sua morte é atribuído a translação da Era de Touro para ascender a Era de Leão, que trouxe um governo predominante pelo elenco do panteão de deuses egípcios, os Neterus primordiais.

A era de Leão trouxe consigo o simbolismo da grande esfinge de Gizé no antigo Egito. Uma escultura monolítica possuindo total significado astrológico, que faz analogia classificando os signos de: Touro, Leão, Escorpião e Aquário. Estes quatro signos também refere-se aos Querubins de Ezequiel, que possui a descrição obtendo facetas com o rosto de boi (Touro), outro com o semblante de leão (Leão), outra face de águia (Escorpião) e com a face semelhante ao de homem (Aquário).

Já a estranha esfinge de Gizé é formada por diferentes partes de animais envolvendo o significado, que mescla as quatro bestas que representam o mesmo arquétipo que enfatiza os Querubins de Ezequiel, apresentando uma face humana (Aquário), uma cauda e as garras de leão (Leão), corpo de bezerro (Touro) e as asas de águia (Escorpião). O signo de Escorpião também era correlacionado a uma águia quanto a uma fênix, por isso Escorpião é convergente a águia que emite clareza e perceptividade penetrante. 

A morte do Touro Celeste sobre o aspecto do supremo Baal Gugalanna, marca a transição final da Era de Touro para a Era de Aries, que dessa vez, trás como seu representante o profeta Moisés, guiando o povo de Israel guerreando com povos idolatras que serviam deuses como Baal e Moloch, associado a ídolos que representavam a antecedente Era de Touro. Cada período ostentou uma personalidade zodiacal, que influenciou na personificação de divindades, que acabava por estimular na individualidade da população acentuando cada ciclo astrológico, ao qual era marcada por uma geração de tempo.

Contudo, no hinduísmo os Touros são associados a divindades trazendo a representação apregoada a Era de Touro, que foi situado por Krishna, guardião dos cinco irmãos formado pelos Pandavas, a família que prevaleceu na Guerra travada em Kurukshetra.

Logo após veio Moises, encaminhando a Era de Aries, conduzindo o povo de Israel na luta contra civilizações que cultuavam ídolos possuindo a forma do Touro sagrado. Isso demarca a passagem onde Aarão a pedido do povo de Israel, constrói o Bezerro de Ouro, símbolo da Era de Touro, pelo que Israel transgride a presente Era guiada por Moisés, sendo orador do Senhor dos Exércitos, alinhado ao planeta Marte, quando o Sol esta sobre o domínio da constelação de Aries. Ao fazer devoção ao Bezerro de Ouro, significa dentro do retrospecto judaico de que o povo de Israel ainda estava inclinado ao passado, a sua antiga servidão no Egito. 

"E Aaron fundiu o ouro e o moldou; dando-lhe a forma de um Bezerro de Ouro. E o povo exclamou: Ó Israel, aqui tens os teus deuses que te fizeram sair da Terra do Egito". 

(Êxodo 32; 1)

Então Moises trás consigo as tábuas da Lei, significando o fim da Era de Touro para o domínio ariano, representado pelo chifre do Shofar, o instrumento de sopro tocado com o chifre de carneiro, símbolo do signo de Aries.

Após o fim da Era de Aries, acontece o mágico evento para o nascimento do Messias Cristão, acompanhado por três Reis Magos precedendo a Era de Peixes. O Salvador que trás a remissão dos pecados que foi concentrado pela humanidade de natureza errante na Era de Peixes. O Messias acaba liderando o ministério de seu Evangelho na constituição de homens para a condução de uma nova Era de Aquário, situando a figura astrológica de um homem que encontra-se segurando um cântaro de água.

Yeshua HaMashiach proferi um contexto especificando este simbolismo a seguinte Era que inauguraria a Era de Aquário, chegando a ser questionado pelos discípulos quando seria a próxima passagem depois de Ele ir embora. Yeshua responde: “Ao entrarem na cidade, vocês encontraram um homem carregando um cântaro de água. Sigam-no até a casa (a casa astrológica de Aquário) que ele entrar”.

(Lucas 22; 10)

A insígnia de Touro sempre destacou o simbolismo da força e ao poder vital que emerge de toda natureza. Consequentemente, o Touro como sendo o signo do elemento Terra, carrega consigo o materialismo, a realização de nossos objetivos, ligada a manifestação da intuição para o sentido real e palpável. O Touro como divindade, é impregnado ao arquétipo de Baal, o divino Touro do Céu associado a prosperidade, que fundamenta o Bezerro de Ouro, a fixação de todo patrimônio e riqueza. Dessa maneira, este Touro preocupa-se com as necessidades básicas de sobrevivência. 

Durante sua Era, civilizações foram impulsionadas pelo plantio que cultivavam terras que sobreviviam de suas colheitas. Este Touro também personificou o boi Ápis nascido de um relâmpago lançado por Ísis, simbolizando fertilidade e força, bastante reverenciado na cidade de Memphis, adorado por muitos povos, concentrando muitas religiões conectadas com a agricultura da Terra, e que foram domesticadas na geração de alimentos e no cultivo abastecimento na produção de uma atividade milenar projetada desde a remota Era do Touro sob o aspecto de Baal.

A Terra nessa nova fase de agricultura, precisa das águas sendo regadas pelo cântaro da décima primeira casa de Aquário, para poder sustentar propriedades vitamínicas, a Terra precisa nutrir suas sementes, e dá bons frutos remanescendo com a Era de Aquário, que acaba por regar com o cântaro de água uma Terra que está pervertida pela seca, que é a falta de transformação espiritual pela necessidade de redenção, onde Aquário vem para limpar esta passagem transitiva deixando a Era de Peixes. Assim, compreendemos que Aquário é o Querubim símbolo da justiça de Deus que vem para regar a Terra de Baal pelo poder de obter sua natureza, como o aspecto de Senhor Supremo. Baal é também relativo a nossa natureza, nossa terrena composição biológica.

O Touro é a fertilidade da Terra, é a força da vitalidade que os homens precisam para atingir o grau de ascensão como representantes “Pontífices da Natureza”, como descreve Eliphas Levi em seu "Dogma e Ritual de Alta Magia". Esta força taurina expressa a Alta Magia quando floresce sua Terra, ascende ao Elo Superior de Baal como o Deus Supremo.

O deus EL אל foi o Supremo Criador canaanita, cultuado pelas tribos hebreias que concentravam-se na Palestina. Como Pai da humanidade, EL era considerado marido (Baal) da deusa Asherá como atestado no Ugarite.

Asherá também é muita das vezes associada a Astaroth. Baal, contudo significa: “senhor”, “marido”, “mestre”, “dono” e entre inúmeros outros sinônimos ligados a sua diretriz que personifica o proprietário - dono de algum pertence ou patrimônio em comum.


Percebemos que Baal é intrinsecamente congruente a figura de um Touro ou a de um Boi. Assenhoreando toda esta cultura que originou-se de povos semitas da antiguidade como até mesmo da civilização canaanita. Toda essa tradição passou a filtrar muitas referências judaicas como por exemplo a letra Aleph א que corresponde a primeira letra do Alef-bet (alfabeto hebraico), sofreu adaptações no decorrer do tempo, onde em essência, ela significa a palavra “boi”. Designando atributos como a “força” e ao “poder. Duas fortes representações que caracteriza a semântica dessa letra a deidade de Baal, obtendo a força e o poder do Touro. 



Aleph א também é a primeira letra que representa a palavra "Deus" em hebraico, que translitera a raiz EL אל. É interessante constatar, o fato do nome do primeiro homem אדם Adão-Adam começar com a letra Aleph א que estar caracterizando a Adam HaRishon, o Adão Celestial que incorpora a Imagem do Logos de Elohim sobre a feição da esfinge de Baphomet, a sagrada esfinge com cabeça de Bode, Touro e Chacal criado em macho e fêmea.  

 

Por isso, muitos estudiosos do Torah, acreditam que esta letra representa o paradoxo entre Deus אל e o homem אדם esta ideia de paradoxo equivale ao mistério que encobre a letra Aleph א representar o número 1 e 1000 mil ao mesmo instante. Na distinção da Unidade formando a pluralidade da existência material.

A gematria que integra a letra א Aleph = 1 indica Deus como o único Senhor e Mestre, que são sinônimos que sintetizam o nome de Baal. A letra Aleph é a composição de duas letras yod divididas pela letra Wav na diagonal. Cada letra hebraica é portadora de um valor numérico que corresponde ao resultado de seu algarismo.

Yod = 10 (10 + 10 = 20).

Wav = 6

20 + 6 = 26.



O número 26 é o mesmo valor numérico do Tetragrama, o Sagrado nome de Deus hebraico YHWH יהוה indicando a representação do nome do SENHOR que é também relativo ao nome de Baal. Segundo a crença habitual, o Sefer Torah ou o Pentateuco bíblico foi legislado por Moisés, o Moshe. Antes de Moisés as histórias eram repassadas de forma oral de geração e geração mediante a fala. 

Moisés, como cresceu no Egito estudou com professores egípcios e estes tanto o ensinaram os hieróglifos egípcios quanto a escrita cuneiforme que era utilizada entre os antigos povos semitas. Ao fugir para Midiã, Moisés teve contato com o modelo de escrita fenícia. Esta escrita, diferente dos hieróglifos, e do modelo cuneiforme passou a ser o novo modelo exercido entre o povo de Israel facilitando a compreensão da escrita. Assim, Moisés por inspiração e clarividência Divina, desenvolveu o hebraico paleolítico. Uma escrita muito semelhante ao cânone fenício. 

E nessa afeição que trouxe o hebraico paleolítico, percebemos que a letra Alef א a primeira letra do alef - beit que emana as demais 22 letras, possui exatamente o formato do boi, ou a de um touro, que consagrava a primeira letra da divindade.


A ultima letra do alfabeto hebraico corresponde a letra Tav ou Tau, que da sentido ao prefixo da palavra Taurus, divindade que representa o animal em que Zeus se transforma para seduzir a deusa Europa, uma princesa fenícia.

Baal e Astaroth regem o panteão de 72 daemons da Goétia. A chave secreta de Salomão. Os 72 daemons da goétia juntamente como os 72 nomes teurgos, gera a soma de 72 + 72 = 144 resultando no número equivalente também aos 144 que engendra ao nome de Adão quanto aos 144 mil escolhidos de Apocalipse.

 

Baal é o deus proveniente a criação e a criatura. Trazendo o arquétipo da fertilidade, das chuvas e das estações do ano. O paganismo designa-se da expressão “paganus” que significa “habitante do campo”. Tendo em vista que todos os povos da antiguidade possuíam culturas politeístas onde deuses eram aspectos que manifestavam forças de natureza antropomorfista. 


E Israel, também esclarece uma semelhança enorme com a tradição religiosa canaanita, que trouxe vários dos arquétipos do antigo semitismo empregados a caricatura de Baal relativo a essa fertilidade do Touro, e seu forte poder que consagrou a cultura judaica. Segundo historiadores, Israel e Judá emergiram da cultura canaanita, desde a primeira menção do nome Israel que data entre o registro arqueológico de 1, 200 A.C. Onde passou a se tornar um importante império local nos séculos IX-VIII A.C antes de cair nas mãos dos Assírios. Acompanhe a História de Israel e Judá


O povo de Israel combatiam antigos povos em defesa de adotar uma nova ordem politica religiosa em prol do predomínio da Idade do Ferro II. Os Israelitas apregoam a singularidade de um Deus que apresenta-se em diferentes aspectos e virtudes pelo que destaca a estrutura da Árvore da Vida manifestando 10 atributos do Divino em contraste com o politeísmo, que é a crença em vários deuses, refletindo individualidades e virtudes da Unidade Soberana de Deus. 

O monoteísmo e o politeísmo acabam sustentando o panteísmo, que é a origem subjacente que explica que o Universo é Deus, mas que recebe diferentes roupagens, para a mesma totalidade de poderes divinos adequado ao grande Pleroma do Universo. 

 

Quânticos Fraternos Abraços.

 


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